3 coisas que você não sabia sobre a osteopatia
Criada em 1974, pelo americano Andrew Taylor Still, a osteopatia é uma área de especialização da fisioterapia que envolve diferentes conceitos, campos de estudos e que proporciona ao fisioterapeuta descobertas frequentes!
A osteopatia pode ser definida como uma abordagem diagnóstica terapêutica e palpatória, que enfatiza a sua ação centrada no paciente, ao invés do sistema convencional que se concentra na doença. Para sua prática, é fundamental que o fisioterapeuta domine tudo sobre o raciocínio osteopático e tenha um amplo conhecimento do corpo humano e de todos os processos envolvidos em seu funcionamento.
O Dr. Still baseou a sua filosofia e prática em três princípios: O corpo produz as suas próprias substâncias curativas; A saúde depende da integridade estrutural; A estrutura viciosa é a causa fundamental da doença. Além disso, a osteopatia é pautada na ideia da autocura e da habilidade de autorregulação do corpo, que vai depender de vários fatores como nutrição adequada, condições favoráveis do meio ambiente e integridade estrutural.
Quando olhamos para a história da osteopatia, sua filosofia e os estudos ao redor da prática, percebemos que a área é muito mais profunda do que aparenta ser. Por isso, é natural que fisioterapeutas passem anos em contato com ela e ainda descubram coisas novas todos os dias!
Osteopatia o que é: coisas que poucos profissionais sabem!
1) A osteopatia pode ser realizada em bebês
A versatilidade da osteopatia é o que faz dela uma área tão atraente! O tratamento traz benefícios para indivíduos de diferentes idades, inclusive os que acabaram de chegar no mundo. Aliás, a osteopatia pediátrica é uma área que está cada vez mais em evidência, pois os resultados são surpreendentes. O indicado é que nas semanas seguintes ao nascimento, os bebês sejam avaliados por um osteopata, pois costumam sofrer pressões significativas no parto, que muitas vezes causam microtraumas.
Não é preciso ter receio quanto ao conforto do bebê, porque durante os atendimentos as manipulações são muito suaves e delicadas, totalmente indolores. Aliás, essa é uma vantagem da osteopatia: todos os tratamentos são personalizados para o paciente!
2) Que a osteopatia utiliza muito dos conceitos de neurociência para seu raciocínio clínico
Se você já está familiarizado com a osteopatia, deve saber que o raciocínio osteopático é o que potencializa os resultados dos profissionais.
Ao estudar osteopatia, o fisioterapeuta desenvolve o raciocínio osteopático e é por isso que sua maneira de diagnosticar e tratar o paciente muda. Essa maneira própria de pensar permite que o profissional crie conexões entre os sintomas, o contexto do paciente e seu histórico de saúde. O fisioterapeuta aplica conceitos da neurociência para fazer essas ligações.
3) Que a osteopatia pode ajudar muito em alterações gastrointestinais ou ginecológicas
Como o campo de tratamento da osteopatia é muito amplo e considera a integralidade do corpo humano, o profissional pode oferecer um tratamento completo, que atua na causa e origem do problema. Poucas pessoas sabem que os cuidados podem beneficiar pacientes que sofrem com gastrites, constipação, cólicas menstruais e até endometriose, mas a verdade é que a partir do momento que o fisioterapeuta tem conhecimento sobre as relações entre as vísceras, sistema nervoso central e o sistema estrutural, ele pode analisar o que tem causado o problema e orientar o paciente para reabilitar a saúde.
A osteopatia reserva um universo de possibilidades e, por se tratar de um espaço tão grande e rico em conhecimentos, existem alguns mitos que podem confundir profissionais da área. O Dr. Rogério Queiroz, Diretor da EOM Brasil, gravou uma série de vídeos para o youtube com o objetivo de desmistificar alguns deles. Clique aqui e assista agora!
Assim que decide ingressar na Formação em Osteopatia, o fisioterapeuta tem a expectativa de alavancar seus resultados clínicos e ser mais assertivo ao tratar seus pacientes. Porém, ele descobre muito mais. Além de entender o corpo como unidade e a importância da manutenção da saúde, o fisioterapeuta descobre possibilidades que vão além das convencionais. É por isso que consegue se destacar no mercado profissional !