Qual a importância das discussões clínicas para o aprendizado do fisioterapeuta
A prática leva a perfeição. Aplicado na formação em osteopatia, o ditado popular serve para reforçar a importância das discussões clínicas no desenvolvimento do fisioterapeuta. A prática supervisionada EOM mescla os atendimentos com as orientações dos docentes e monitores para que o aluno consiga desenvolver suas habilidades e lapidar sua capacidade de interpretar os sintomas em cada atendimento.
O Programa Profissional de Prática Supervisionada em Osteopatia contabiliza 8 horas de prática clínica por dia. A distribuição é feita de forma que o fisioterapeuta cumpra as 500 horas necessárias ao longo dos anos da formação e o período é utilizado para que o aluno possa combinar as informações aprendidas anteriormente com casos vistos nos atendimentos. É a junção das experiências que impulsiona o crescimento do fisioterapeuta!
Um fator importante no aproveitamento do aluno é que cada experiência de prática supervisionada é direcionada de acordo com a sua maturidade acadêmica. Do primeiro ao segundo ano, as horas de discussões clínicas são utilizadas para a observação e, do terceiro ao quinto, são realizados atendimentos dos pacientes com a supervisão dos docentes e monitores. Essa distribuição é importante para contextualizar e garantir que a turma esteja na mesma página.
A equipe de supervisores, composta por professores e monitores que se formaram em osteopatia pela EOM Brasil, acompanha os atendimentos e ajuda com as dúvidas dos alunos durante as práticas. Entre os fisioterapeutas, a ideia é unânime: a troca de experiências entre eles contribui para as produções científicas, pesquisas e diagnósticos. Sem as discussões clínicas os trabalhos não seriam tão completos.
Um outro fator que demonstra a importância das discussões clínicas para o engrandecimento do fisioterapeuta é que o período de prática é obrigatório para receber o título de Especialista em Osteopatia. Precisamos garantir que os profissionais disponíveis no mercado estejam realmente prontos para aplicar o raciocínio osteopático, não é mesmo?
As discussões clínicas e práticas supervisionadas são importantes para o desenvolvimento do raciocínio osteopático
De acordo com o Dr. Gabriel Boal, Supervisor da Prática Supervisionada da EOM Brasil, as discussões e práticas clínicas são importantes para desenvolver a capacidade de raciocinar que é o diferencial da osteopatia.
“Sempre digo para os alunos que os temas são subdivididos durante as aulas. A gente trabalha cervical, lombar, coluna torácica, a parte visceral e a ligação dessas partes é feita na prática clínica. É na prática que a gente consegue estimular o raciocínio clínico e fazer com que tenham uma visão global do corpo, para enxergar o paciente como um todo.
Se existem dúvidas sobre qual é a relação da região cervical com a parte do abdômen, sobre a relação da coluna lombar com o abdômen ou por que o pé está influenciando na dor lombar, é durante as práticas que conseguimos tirar as dúvidas. Fazemos a correlação clínica de todos os sistemas corporal de uma forma que os alunos compreendam e consigam raciocinar melhor.
A grande dificuldade que existe ao longo dos anos da Formação em Osteopatia é de juntar todo o corpo do paciente, ou seja, fazer essa interação que é necessária para o tratamento osteopático. Em uma aula teórica eles têm contato com um local específico, estão mexendo somente com a parte cervical, mas eles precisam entender que essa cervical recebe influências de outras regiões, como o crânio, abdômen, parte torácica e lá na prática clínica eles fazem a interação. “
As discussões clínicas agregam na experiência dos profissionais, mas também trazem a satisfação pessoal que vem com a sensação de que cada momento dedicado à prática valeu a pena. Os alunos não cansam de falar que eles saem das práticas supervisionadas muito melhores e mais preparados do que quando chegaram. Isso nos dá a certeza de que estamos no caminho certo e preparados para entregar o melhor ensino em osteopatia do mercado.
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