Semana dos pais EOM: amor pela osteopatia que atravessou gerações
O mesmo sobrenome e um amor em comum: a osteopatia! Dedicação para cuidar, conhecimento para desenvolver e foco para fazer crescer. Essa frase exemplifica bem como a osteopatia, um método de tratamento com uma filosofia própria, se mantém presente em duas gerações da família Almazán.
A Dra. Maria Almazán, filha do Dr. Ginés Almazan, Diretor e fundador da EOM Internacional, seguiu os passos do pai e agora eles dividem espaço e ocupam lugares importantes no mercado da osteopatia. Essa história é interessante e merece ser compartilhada com você!
Perguntamos a Dra. Maria Almazán se ela teve a influência do pai na hora de escolher sua profissão:
“Não foi uma decisão fácil. Aqueles tempos eram “confusos”. Muitas vezes, com 17 ou 18 anos, não está claro no que você deseja dedicar o resto da sua vida. Naquela época, eu estava entre uma carreira na saúde ou em história, nenhuma relação. A influência do meu pai e também da minha mãe, enfermeira, foi decisiva na minha escolha. Eu cresci em um ambiente onde os cuidados com a saúde das pessoas estavam sempre presentes. Quando um membro da família ficava doente, eram sempre meus pais que intervinham. Lembro que uma vez, eu tinha 12 anos, fomos a uma montanha com meus primos, para ver como eles praticavam parapente e paraquedismo. Houve um acidente e meu pai foi uma das pessoas que desceu a ladeira para ajudar os paraquedistas. São anedotas que permanecem armazenadas na memória de uma criança e que certamente influenciam a maneira como vemos o mundo mais tarde.”
Quando escutamos esses depoimentos, fica claro como os pais podem ser espelhos para os filhos, muitas vezes sem perceber. E isso deve ser motivo de orgulho! Ela também nos falou sobre esse sentimento em relação ao Dr. Ginés.
“O relacionamento profissional que temos há alguns anos mudou completamente a maneira como vejo meu pai. A adaptação para nós dois começarmos a nos tratar como colegas de trabalho foi um desafio. Os papéis mudam, você passa de menina para adulta, de pai para amigo, mas devo dizer que foi muito positivo para nós. Descobri outra pessoa e, agora, sabendo o que é preciso para liderar um projeto como a EOM, é surpreendente como ele foi capaz de liderá-lo por tanto tempo, tomou tantas decisões e superou tantas dificuldades. Não é uma coisa fácil e nem todo mundo pode fazer.”
Há quem diga que depois de adulto são os filhos que ensinam os pais. Mas e quando pai e filha são excelentes profissionais e entendem tudo sobre a área que atuam juntos? De fato, o aprendizado é mútuo e contínuo.
“Uma das coisas que aprendi com ele é que, muitas vezes, você tem que ser corajoso e entrar, não se deixar levar pelo medo e fazer o que o instinto lhe diz. Se você está errado, também aprende.”
“Eu aprendo com ele todos os dias. Quando não sei que decisão tomar, é para ele que ligo. É claro que todos cometemos erros, escolhemos caminhos e depois percebemos que talvez não fosse a melhor decisão. Mas há momentos em que penso “você está errado, não é hora de fazer isso ou aquilo” e, então, o tempo passa e acontece que ele estava certo. Quero dizer, meu pai às vezes comete erros como todo mundo, mas às vezes também é um visionário. Então, uma das coisas que aprendi com ele é que, muitas vezes, você tem que ser corajoso e entrar, não se deixar levar pelo medo e fazer o que o instinto lhe diz. Se você está errado, também aprende.”
E o Ginés? Será que mesmo com tantos anos de experiência, ele ainda se sente um aprendiz? Sua resposta não deixa dúvidas: “Certamente, eu aprendo mais com ela do que ela comigo. Ela tem muitas e muito boas qualidades pessoais para se dedicar à gestão, planejamento estratégico e relações humanas. Essas coisas são fundamentais para liderar um navio de negócios, qualquer que seja o setor.”.
A filosofia osteopática é a melhor influência que um pai pode deixar para a filha!
Por mais que seja motivo de alegria ver duas gerações da família seguindo pelo mesmo caminho, existe a curiosidade de saber como esses profissionais percebem a situação. Perguntamos para o Dr. Ginés qual é o sentimento:
“Para o bem ou para o mal, a fisioterapia e a osteopatia da Escola de Osteopatia de Madrid agora fazem parte de nossas vidas. Gosto de ter uma filha, amiga e colega de trabalho ao mesmo tempo, essa é uma experiência particularmente boa, na minha visão.”
E falamos também com a filha dele:
“Trabalhar na escola com meu pai não estava nos meus planos quando terminei meus estudos em Fisioterapia e mais tarde em Osteopatia. Naquela época, pensei em me dedicar à parte clínica. Trabalhar na gerência foi algo que aconteceu, a princípio, sem realmente saber qual seria o meu caminho. Eu estava gradualmente aprendendo e adquirindo responsabilidades. Às vezes eu penso, como eu consegui?! Mas, sem dúvida, é muito reconfortante fazer parte de uma equipe de pessoas que amam seu trabalho e sabem que é algo que meu pai construiu com François há mais de 30 anos. Da minha parte, ao longo dos anos em que cresci profissionalmente, aprendi muito e gosto do que faço. Tudo isso me foi dado pela escola e foi graças a ele.”
Aqui na Escuela de Osteopatía de Madrid adoramos compartilhar histórias de sucesso, amor e orgulho, pois entendemos que levar inspiração e entregar as ferramentas para que nossos alunos sejam excelentes profissionais e o mais importante, ótimos seres humanos, é o que fará a filosofia osteopática se propagar pelo mundo!