Atua com fisioterapia pediátrica? Veja como a osteopatia pode ser útil
Uma das áreas mais sensíveis, a fisioterapia pediátrica é fundamental para o crescimento saudável das crianças em diferentes idades. Se você trabalha com isso, sabe da importância de um atendimento personalizado e assertivo, sem perder a sensibilidade. É por isso que a osteopatia tem sido um diferencial nos consultórios. Você sabe como ela te ajuda a atender melhor?
O objetivo da fisioterapia pediátrica é tratar problemas motores que afetam o desenvolvimento saudável de bebês, crianças e pré-adolescentes. Para uma abordagem completa, o fisioterapeuta precisa de conhecimentos que vão além dos tradicionais. Em vez de olhar apenas para as questões musculoesqueléticas, por exemplo, estudar osteopatia permite que você considere outros sistemas do corpo, além dos fatores que se relacionam com a saúde, como a alimentação e o contexto social e emocional.
Características dos atendimentos de fisioterapia pediátrica
Sensibilidade é a palavra de ordem para quem atua com fisioterapia pediátrica. Cuidar de bebês requer uma capacidade de interpretação aguçada, afinal, o paciente ainda não sabe falar o que está sentindo e os pais têm apenas o ponto de vista externo. Você, como fisioterapeuta, precisa saber interpretar os choros, expressões e relacionar as observações com as avaliações físicas realizadas.
O fisioterapeuta pediátrico precisa ser humano, acima de tudo. Deve também entender muito sobre anatomia, fisiologia e patologia para conseguir tratar doenças que podem ter origens diversas: musculares, esqueléticas, neurológicas, respiratórias, etc. O ideal é que o conhecimento seja ao mesmo tempo abrangente e aprofundado. Humanidade, jogo de cintura e raciocínio clínico – três pilares para o sucesso na fisioterapia pediátrica.
A osteopatia tem participação importante no desenvolvimento do raciocínio clínico e do atendimento humanizado
A osteopatia é considerada uma especialidade da fisioterapia, criada pelo médico Andrew Taylor Still em 1874. Um dos diferenciais do método de tratamento é o raciocínio osteopático, que leva o fisioterapeuta a refletir sobre as relações dos sistemas corporais e sua capacidade de autorregulação. A área também tem uma filosofia própria, que torna sua atuação mais profunda e sensível, como tem que ser na fisioterapia pediátrica.
A filosofia osteopática parte do princípio de que o ser humano é único e integrado. Sabendo que o indivíduo e suas doenças vão além das questões físicas, como você pode considerar o contexto em que ele está inserido, sua saúde emocional e relações sociais para direcionar seus atendimentos? Esse é o caminho!
Aprofundando seus conhecimentos em osteopatia, você terá mais ferramentas para o dia a dia no consultório. Com as técnicas, por exemplo, conseguirá sentir cada articulação, tecido e víscera para recuperar o movimento daquela parte do corpo.
Com a osteopatia pediátrica você amplia seu campo de atuação!
A osteopatia é o caminho para aumentar as possibilidades e a efetividade do tratamento. Com os conhecimentos da área, você poderá tratar:
- Problemas respiratórios: casos de infecções de repetição, gripes frequentes ou asma podem ser beneficiados pela osteopatia. Em geral, eles acontecem por conta da falta de mobilidade da caixa torácica ou dificuldade de inervação. A osteopatia verá se esse pulmão tem mobilidade suficiente e como está chegando a inervação no pulmão.
- Alterações posturais: até os três anos, é considerado normal a criança andar na ponta dos pés. Isso porque ela está experimentando formas de caminhar, mas quando isso continua após a idade, o fisioterapeuta deve fazer uma avaliação para identificar bloqueios e limitações.
- Dificuldades para dormir: As manobras osteopáticas são úteis para quem demora para adormecer e também serve para ajudar aquelas crianças que acordam muitas vezes durante a noite, o chamado “sono picadinho”. A osteopatia tem algumas técnicas que conseguem normalizar esse sistema, para o pequeno sair desse estado de alerta excessivo e dormir melhor.
- Refluxo: o estômago possui uma válvula que não permite o retorno do alimento ingerido. Nos bebês, ela ainda é imatura, por isso, eles não conseguem controlar o movimento e apresentam quadros de refluxo. O tratamento com osteopatia ajuda a recuperar o ritmo saudável.
Unir a base de conhecimentos de osteopatia com a experiência em fisioterapia pediátrica te levará mais longe! Você poderá corrigir as alterações musculoesqueléticas apresentadas no pós-parto e durante o crescimento do bebé para que mais para frente, na infância, adolescência e idade adulta, não aconteçam problemas de saúde. Seu trabalho será mais integrativo e com potencial de reabilitação.
Quer saber mais sobre osteopatia?