Vai se especializar? Descubra a diferença entre Osteopatia e quiropraxia
Os pacientes buscam cada vez mais terapias manuais! Seguindo o mesmo fluxo, os profissionais de fisioterapia estão procurando especializações para atender essa demanda. A osteopatia e quiropraxia estão entre as áreas mais requisitadas nesse contexto. Você sabe quais as diferenças entre elas?
Os tratamentos realizados por meio de técnicas manuais não utilizam medicamentos ou intervenções cirúrgicas que agridem o corpo humano. Com uma abordagem não-invasiva, a osteopatia e quiropraxia são áreas que têm o objetivo de organizar as estruturas corporais, sempre respeitando o potencial de autorecupoeração do corpo humano
É natural que as pessoas confundam a osteopatia e quiropraxia, afinal, são muitas similaridades. No entanto, apesar das duas serem praticadas por fisioterapeutas que cuidam de dores no corpo, articulações ou costas, elas têm suas características únicas.
Osteopatia e quiropraxia: de onde elas surgiram?
As duas modalidades são utilizadas para tratar problemas relacionados à estrutura do corpo humano. A osteopatia é um pouco mais antiga em relação à quiropraxia. Criada em 1874 pelo Dr. Andrew Taylor Still, ela é reconhecida como um modelo terapêutico que tem como objetivo promover a autocura do organismo.
Os princípios da osteopatia têm como base a anatomia e a fisiologia do paciente. Ao longo do atendimento, o objetivo é aliviar as dores por meio de métodos mecânicos e manipulativos, identificando a origem do problema e corrigindo possíveis falhas estruturais.
Enquanto o maior objetivo da osteopatia é devolver o equilíbrio do corpo e recuperar funções, a atuação da quiropraxia é mais específica. A terapia criada por Daniel David Palmer, em 1890, tem o intuito de aliviar as queixas provenientes da coluna vertebral.
Osteopatia e quiropraxia: 3 aspectos que diferenciam as áreas
Apesar dos profissionais de quiropraxia e osteopatia usarem as mãos para tratar problemas parecidos, as duas áreas têm diferenças conceituais e práticas.
- Diagnóstico: cada método tem sua própria forma de investigar o problema por meio de testes e ferramentas específicas. Na osteopatia, o raciocínio osteopático é um diferencial que amplia a visão do fisioterapeuta e permite que o tratamento seja mais assertivo.
- Conceito: a quiropraxia tem como foco a coluna vertebral e o sistema nervoso central. Para a osteopatia, tudo importa! O fisioterapeuta Osteopata leva em consideração a estrutura corporal geral, fazendo uma relação entre as queixas, a desarmonia e os pontos que estão gerando as dores.
- Tratamento: as técnicas manuais utilizadas são escolhidas de acordo com as necessidades identificadas no momento na anamnese. A quantidade de sessões necessárias varia conforme o problema identificado, porém, um diferencial da osteopatia é que o paciente costuma melhorar em poucos atendimentos, já que o trabalho é direcionado para a causa da dor.
O que é e como funciona a Osteopatia?
Guiado pelo princípio da autocura, o Fisioterapeuta Osteopata enxerga o corpo humano como uma unidade, compreendendo que tudo está interligado, ou seja, quando existe um desequilíbrio corporal, a doença aparece. Por isso, o tratamento osteopático busca organizar as estruturas, para que a cura aconteça naturalmente.
O estudo da osteopatia envolve conhecimentos profundos em anatomia, biomecânica, fisiologia e patologia. Essa base teórica é fundamental para que o Fisioterapeuta consiga alcançar um reequilíbrio, tanto do funcionamento do corpo em si, quanto das funções do organismo.
A quiropraxia e a osteopatia partem do ponto de que é possível curar as pessoas sem a utilização de medicamentos. É importante entender que elas não se excluem! A osteopatia oferece conhecimentos que podem complementar a prática do quiroprata. Muitos profissionais de quiropraxia se especializam em osteopatia e conseguem potencializar seus resultados com os pacientes.
Quer entender mais sobre a osteopatia?