5 questionamentos comuns sobre a osteopatia
Um método de tratamento que promove a saúde em vez de apenas lidar com as doenças. Essa é uma forma interessante de explicar o que é a osteopatia. A área de especialização para fisioterapeutas tem conquistado cada vez mais profissionais que buscam se diferenciar no mercado e já caiu nas graças das pessoas que entenderam a importância de ter bem-estar.
O criador da osteopatia, Dr. Andrew Taylor Still, baseou sua teoria na capacidade de autocura do corpo humano. De acordo com ele, a estrutura é capaz de criar seus próprios medicamentos contra doenças quando está equilibrada, com condições ambientais favoráveis e nutrição adequada. Nesse contexto, o papel do profissional é apenas direcionar o corpo através de um diagnóstico assertivo e técnicas manuais.
Como a osteopatia tem uma filosofia própria, ela não funciona como outros métodos de tratamento, que recorrem aos medicamentos para aliviar os sintomas – é isso que faz dela tão especial. No tratamento osteopático, o profissional resolverá falhas e reorganizará as estruturas através de manipulações e orientações para que o corpo retorne ao seu estado natural de saúde. Isso permite que o problema seja resolvido em sua origem, diminuindo o índice de reincidência.
Dúvidas mais frequentes sobre osteopatia
A osteopatia foi criada em 1874, de lá para cá, muito tem sido falado sobre sua eficácia. Não há dúvidas de que ela é indispensável para a reabilitação de alguns quadros clínicos, mas alguns fisioterapeutas interessados na área apresentam questionamentos comuns. Separamos as cinco dúvidas que mais recebemos nos últimos meses. Confira!
Qual a formação exigida para se formar em osteopatia?
A osteopatia é reconhecida como uma especialidade da Fisioterapia no Brasil. Apenas profissionais especializados e que possuam o título de Especialista Profissional em Osteopatia podem atuar dentro dos critérios previstos na resolução 220/2001 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Como saber se a osteopatia é indicada para minha área de atuação?
A base de conhecimentos da osteopatia envolve todo o funcionamento do corpo humano, bem como as respostas aos estímulos externos. Quando o fisioterapeuta mescla os aprendizados com sua experiência, o resultado é uma melhora significativa, seja qual for a área de atuação. Quando observamos a prática profissional dos alunos da EOM Brasil, percebemos que alguns atuam em hospitais, outros têm sua clínica particular, são professores de pilates e tem fisioterapeutas focados na área esportiva. Independente do perfil do trabalho, a formação em osteopatia melhora os efeitos do trabalho.
A osteopatia aumentará o meu tempo de sessão?
Não! Pode ficar tranquilo, fisioterapeuta! Aplicar os conhecimentos de osteopatia na sua sessão não vai torná-la mais longa. Aliás, isso fica a seu critério. A média de tempo de cada sessão é de 50 minutos, mas pode variar de acordo com a necessidade de cada caso. A única orientação é que as consultas devem ser realizadas no máximo uma vez por semana para dar tempo do corpo processar os estímulos.
Osteopatia é a mesma coisa do que quiropraxia?
Essa é uma dúvida muito comum, mas é importante lembrar que elas têm suas particularidades, mesmo que tenham técnicas manuais em comum. Em geral, o tratamento de quiropraxia trabalha com as articulações de membros superiores, inferiores e com toda a coluna vertebral, buscando sempre diminuir o estresse sobre a estrutura muscular e óssea humana. Já a osteopatia tem uma atuação mais ampla, podendo tratar alterações do Sistema Nervoso Autônomo, problemas viscerais, cefaléia, enxaquecas e muito mais. Alguns profissionais de quiropraxia estudam osteopatia e percebem que a junção das áreas proporciona um tratamento mais completo.
Estudar osteopatia permite que o valor da sessão seja mais alto?
Assim como em qualquer outra área, quanto mais capacitado você é, maior é a procura pelos seus serviços e a valorização. Com o trabalho dos fisioterapeutas é a mesma coisa: se você entrega um atendimento de qualidade, pode dizer ao mercado quanto você vale. Se você segue com o aperfeiçoamento e a prática dos estudos, a melhora do retorno financeiro acontece com o tempo. Alguns alunos EOM conseguiram triplicar o valor da sessão já nos primeiros anos de formação. Um orgulho!
Estudar osteopatia não é apenas adquirir conhecimentos teóricos, mas também, entender toda a relação dos sistemas corporais e interiorizar a filosofia osteopática. O processo é transformador para todos os âmbitos da sua vida, inclusive o pessoal. Se a área parece interessante para você, fale com a equipe EOM e garanta sua vaga nas próximas turmas.