Como a osteopatia contribui para a evolução do fisioterapeuta
Escolher uma área de atuação profissional, às vezes, influencia mais na nossa vida pessoal do que podemos imaginar. Basta pensar nas histórias de vida dos pacientes que passaram pelo seu consultório, as experiências práticas vividas na faculdade e as descobertas feitas durante a carreira…consegue imaginar de que forma essas coisas contribuíram para formar quem você é hoje? Tudo isso te faz enxergar a vida de uma maneira que só você pode ver!
Quando uma pessoa se dedica estudar um assunto, aquilo passa a fazer parte do que ela é, pois tudo o que aprendemos, ou melhor, todas as coisas com as quais temos contato – músicas, estudos, conversas e pessoas – deixam alguma marca no nosso subconsciente. E o subconsciente é uma ótima ferramenta para influenciá-lo a alcançar objetivos e conquistar sonhos – não é a toa que ele tem sido objeto de estudo de neurocientistas do mundo inteiro.
Por que estamos te contando tudo isso? Para reforçar que, ao estudar osteopatia, você se torna um profissional mais preparado para atender seus pacientes novas patologias e também um ser humano capaz de se autoavaliar e evoluir.
Platão uma vez falou “Tente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo”. Entre todas as interpretações possíveis, podemos entender a mensagem como uma lição de que quem deseja aprender, aplicar e fazer a diferença na vida das pessoas, precisa, primeiro, modificar a sua vida. Trazendo para o nosso contexto, o fisioterapeuta que deseja ser um excelente profissional, precisa ser um excelente ser humano.
Cada matéria, cada prática e cada parte do raciocínio osteopático enriquece sua vida de uma maneira diferente
Ao longo da formação em osteopatia, uma coisa fica clara: o principal objetivo é entender toda a relação dos sistemas corporais e interiorizar a filosofia osteopática. Para conseguir isso, o fisioterapeuta precisa ter um bom controle proprioceptivo do próprio corpo, toda habilidade tátil e aprender a perceber a melhor forma de manejar o paciente, para conseguir trabalhar seu corpo com diferentes técnicas. Cada ponta que é desenvolvida, traz conhecimentos que podem ser aplicados na vida pessoal do fisioterapeuta.
Um exemplo simples para ilustrar, imagine que o fisioterapeuta passou por um ciclo de estudos sobre SNA (Sistema Nervoso Autônomo) e entendeu como ele influencia nas respostas do corpo e pode desencadear doenças. É bem provável que o profissional passe a cuidar melhor da sua rotina, para evitar problemas causados pelo estresse, não é?
Ao se dedicar a osteopatia, você também desenvolverá a sua empatia, passando a olhar o paciente além das queixas motoras. Quando você se compromete a relacionar tudo o que aprende com a osteopatia na sua vida, na rotina dos seus familiares e na realidade dos pacientes, comprova que buscar saúde vai além das manipulações e das sessões de fisioterapia. Uma vez que essa sensibilidade passa a fazer parte da sua análise, seus atendimentos e o seu dia a dia não serão mais os mesmos.
O papel da osteopatia é remover padrões de restrições, de forma que o corpo funcione corretamente e isso só é possível com uma boa bagagem de conhecimento teórico, prático e com as vivências. Conversamos com duas pessoas que vivem a osteopatia junto com a gente para entender com ela faz a diferença logo nas primeiras experiências.
A Dra. Leticia Sayuri, aluna do primeiro ano da EOM SP realizou seu sonho de estudar osteopatia e está cada dia mais satisfeita!
“Em 2012 fiz pós-graduação em Terapias Manuais e Terapias Posturais (pela UNICID), onde tive um módulo de osteopatia em coluna lombar. Me encantei não somente com as manobras, mas também com a visão da osteopatia, a maneira de avaliar com uma visão mais ampla.
Desde então quis fazer o curso completo. Porém, tive alguns acidentes de percurso que me impediam de ingressar no curso. Foi quando em 2019 atendi uma professora da EOM, a Dra. Ana Paula Cochar, que fezesse desejo despertar novamente. E cá estou. Muito feliz em estar realizando esse sonho!
Mesmo estando no primeiro ano, os aprendizados já me fizeram melhorar meus atendimentos, tanto em questão de tratamento como, principalmente, em questão de avaliação. A osteopatia é um sonho desde 2012, e cada seminário, cada visão, cada conhecimento proporcionado pela escola e pela osteopatia me dão a certeza de que fiz a escolha certa!”
O Dr. Fabiano Malagutti, docente EOM, também tem uma história de progresso com a osteopatia!
“Em resumo, minha história com a osteopatia foi assim…Já havia feito outros cursos de terapia manual e todos falavam sobre a osteopatia, foi onde tive o primeiro contato. Eu já estava formado há mais de 15 anos na fisioterapia e estava em uma zona de conforto bem grande na minha profissão. Então, eu soube mais sobre a osteopatia através do Dr. Leonardo Nascimento e, então, entre na EOM em 2010. Me formei em 2015 e até 2017 fiquei como monitor da escola.
Em 2018, prestei a prova para professor e fui aprovado com ressalvas…passei seis módulos em um processo de adaptação e depois fui reavaliado. E aí sim ingressei na minha carreira como professor. Meu primeiro módulo foi desafiador, principalmente porque fui dar aula no Uruguai. Já era um desafio ser professor pela primeira vez, imagina dar aula em outra língua?! Mas graças a deus deu tudo certo!
Hoje eu vivo uma vida repleta de felicidade e uma grande parte disso é devido a minha vida osteopática. Eu sou um fisioterapeuta voltado exclusivamente para osteopatia e ela me completa muito como profissional, inclusive com relação ao financeiro, mas acima de tudo ela me mudou como pessoa.
“Hoje eu vivo uma vida repleta de felicidade e uma grande parte disso é devido a minha vida osteopática.”
A osteopatia, na verdade, mudou a minha vida da água para o vinho. Eu era um cara muito mais relacionado ao meio de academia, reabilitação com treinos, e dentro dessa minha vivência de academia eu tinha pessoas com quem eu andava, pensamentos. Depois de um tempo na osteopatia e percebi que aquele meio já não era pra mim. Até dentro da minha vida física a osteopatia me trouxe uma mudança, eu realmente parei de ser um cara noiado com o corpo e me preocupei em ser um cara melhor na minha profissão…dentre outras transformações!
Tudo mudou por aí, a minha posição profissional mudou. Eu era um cara louco pela academia e hoje eu sou um louco pela osteopatia, o que dentro da minha vida pessoal mudou muito. Eu sou outro ser humano! Desde minha vida saudável, pois hoje me cuido muito mais, me alimento quase 100% natural e orgânico, sou vegetariano e a osteopatia fez parte dessa decisão de me tornar vegetariano e ela me trouxe também, talvez o mais importante, ela me trouxe a certeza do que eu vim fazer neste mundo.
“Eu evolui muito como ser humano e quem abriu as portas pra mim foi a osteopatia.”
Sem tocar na questão de religião, acredito cada um tem uma missão neste plano e através da osteopatia eu percebi que tinha vindo neste plano para cuidar das pessoas. A partir do momento que eu coloquei isso dentro do meu histórico profissional, comecei a aceitar muito mais o que vinha para mim dentro do consultório, a forma como eu trabalhava. Enfim, eu evolui muito como ser humano e quem abriu as portas pra mim foi a osteopatia.
Eu sou uma pessoa muito mais questionadora, estudiosa, com curiosidade e hábitos de ler livros que indicamos dentro da osteopatia. Coisas que na época da escola eu nem imaginava!
A osteopatia mudou minha vida por completo, sou extremamente agradecido, primeiro ao Dr. Still, que foi quem trouxe essa maravilha para nós, depois aos nossos diretores, CEOs mundiais e também ao Rogério e a escola inteira. Todos meus professores, a formação que eu tive. Eu agradeço a EOM, porque ela abriu as portas para que eu me tornasse um outro ser humano, implementou ideias na minha cabeça. Minha vida mudou da água para o vinho!
A osteopatia vai além de um método de tratamento, é um estilo de vida que abre as portas para que o fisioterapeuta se torne tudo aquilo que sonhou desde o primeiro dia que decidiu que seria um profissional que reabilita a saúde de outras pessoa!