Descobertas osteopáticas: as relações interdependentes dos sistemas precisam ser consideradas
Todos os sistemas do nosso organismo estão interligados. Não faz sentido olhar para um aspecto sem considerar outro. Esse conceito de integralidade é reconhecido há um tempo pelos profissionais da osteopatia, aliás, desde a criação do termo, em 22 de junho de 1874, pelo Dr. Still. É interessante perceber como a relação de tudo o que compõe o corpo humano tem impacto na saúde e na doença. Você já pensou sobre isso?
De acordo com a definição do próprio Still, a osteopatia “é um conhecimento científico de anatomia e fisiologia em mãos de uma pessoa com inteligência e destreza que pode aplicá-lo para uso do homem que se encontra aflito ou machucado”. Quando se especializa na área, o fisioterapeuta amplia sua visão profissional e, de quebra, consegue compreender formas de melhorar sua própria saúde, por meio do domínio do funcionamento do corpo.
Ao iniciar os estudos em osteopatia, a Dra. Ana Paula Cochar, Docente EOM, teve uma noção maior da integralidade do corpo. Isso porque o raciocínio osteopático propõe uma maneira de pensar sobre o paciente que nenhuma outra especialidade tem.
“Minha descoberta osteopática foi descobrir o gosto pelo estudo e o quanto o êxito profissional está atrelado a isso. Muito além de retorno financeiro, a osteopatia tornou possível o sonho de ajudar verdadeiramente as pessoas.”
Dra. Ana Paula Cochar, Docente EOM
Se você é um entusiasta da área, já deve ter escutado que a Osteopatia é baseada na perfeição da obra da natureza. Quando todas as partes do corpo humano estão alinhadas, gozamos de saúde. Quando não estão, o efeito é a doença. Pode parecer inspirador e, na prática, realmente é. Independente do tempo de carreira, quando o profissional presencia a experiência de reajuste corporal e percebe que a estrutura encontrou seu próprio caminho, esse é um momento de surpresa.
A osteopatia é a especialidade que entende todo o corpo humano e considera sua autonomia!
Sabe qual é a característica que diferencia o Fisioterapeuta Osteopata de outros profissionais? Seu respeito pelo corpo humano! O bom profissional entende que não é o único responsável pela recuperação do paciente. Aliás, é o corpo quem recorre às relações para entregar a resposta exata.
Quando saiu da graduação de fisioterapia e foi estudar osteopatia, o Dr. Fellipe Araújo, Monitor EOM, ficou surpreso com as relações interdependentes dos sistemas. Perceber que a osteopatia pode colaborar com a melhora da qualidade do sono e até contribuir com o sistema gastrointestinal trouxe ainda mais motivação para a vida do profissional.
A Dra. Isabel Noleto, Monitora EOM, compartilhou que estudar as cadeias lesionais foi uma novidade para ela e perceber que o corpo humano é totalmente interligado foi sua descoberta osteopática. Já para o Dr. Murilo Gonçalves, também Monitor EOM, além da integração dos sistemas corporais, o que mais surpreendeu foi a compreensão do indivíduo como um todo.
“Não imaginava o quanto podemos contribuir para a adequada funcionalidade de órgãos internos atuando sobre o músculoesquelético, tecidos de revestimento ou através do sistema nervoso autônomo”
Dr. Murilo Gonçalves, Monitor EOM
O amor por aprender envolve o fisioterapeuta em todas as etapas da Formação em Osteopatia. Percebemos como os profissionais se transformam a cada experiência e temos orgulho de participar do crescimento de cada um que cruza seu caminho com o da EOM.
No Dia Mundial da Osteopatia, celebramos e agradecemos pela existência de um método de tratamento tão completo e surpreendente!