Ciência, Arte e Filosofia: a osteopatia muito além das técnicas
Basta pesquisar um pouco mais: a osteopatia é um método de tratamento com um índice de recuperação elevado. Uma das razões para justificar a qualidade do tratamento é a base de conhecimentos que prepara o fisioterapeuta para explorar o raciocínio osteopático. Além de técnicas refinadas e uma excelente capacidade de diagnosticar o paciente, o profissional especializado na área é envolvido em um universo que mescla ciência, arte e filosofia por um bem maior: a saúde do paciente.
No Grego, Filosofia significa “amor ao conhecimento”. Trazendo para o contexto da osteopatia, representa o respeito às descobertas e as palavras dos profissionais que trilharam o caminho para consolidar o método de tratamento. A palavra filosofia tem uma grande importância na história da sociedade e é um dos pilares do tratamento osteopático, pois ao aprofundar os estudos na área, o fisioterapeuta compreende seu papel como profissional da saúde, desenvolve a capacidade de refletir a respeito das condições do paciente e absorve a importância de questionar para descobrir sempre mais – isso é uma das coisas que torna os atendimentos diferenciados.
A osteopatia fala sobre conexões e a vontade de compreender o funcionamento do corpo humano cada dia um pouco mais. Depois de concluir a graduação, o fisioterapeuta tem a chance de desenvolver neurologicamente algumas habilidades na Formação em Osteopatia, tendo um bom controle proprioceptivo do próprio corpo e aprendendo a perceber a melhor forma de manejar o paciente para conseguir trabalhar seu corpo com diferentes técnicas.
Alguns dizem que ser um bom fisioterapeuta osteopata é saber aplicar as manipulações de forma assertiva, mas nós vamos além: ser um profissional excelente no que faz está ligado a capacidade de conseguir sentir o paciente junto do domínio das abordagens osteopáticas. Juntar o embasamento da ciência, com a maneira de pensar da filosofia para tratar de outros seres humanos é uma arte e requer tempo
O que torna a osteopatia incrível é a visão de que o todo é importante para a saúde
A Escuela de Osteopatía de Madrid é fiel aos ensinamentos do Dr. Still, médico criador da osteopatia. Um dos seus legados mais importantes diz “Dizei-me a idade de Deus e lhe direi a idade da osteopatia. Ela é a lei do Espírito, da Matéria e do Movimento”. Quanto mais aprofundar os estudos na área, mais você perceberá que essa é uma ciência que analisa o homem com o objetivo de entender de que forma ele participa da inteligência que existe no mundo inteiro e como sua saúde reage a esse processo.
A compreensão de que ser um fisioterapeuta osteopata vai além de realizar técnicas manuais é preponderante para o sucesso na área. Bons profissionais de osteopatia são aqueles que expandem sua área de conhecimento para conseguir ter uma boa percepção do paciente. É por isso que também há muita arte na osteopatia. Por exemplo, quando o fisioterapeuta utiliza suas mãos para buscar a origem do problema, na tentativa de amenizar a dor, ele parte do princípio de que cada doença é apenas uma consequência de uma disfunção cujo ponto é encontrado com um diagnóstico sensível e empático.
O fisioterapeuta Osteopata não tem o poder de curar. A cura é uma consequência do tratamento aplicado e da resposta do paciente. Porém, um método de tratamento pautado na ciência, na arte e na filosofia, permite que o profissional ofereça ao paciente os cuidados que permitirão que seu corpo siga o processo da autocura.
Assim que o fisioterapeuta ingressa na Formação em Osteopatia da EOM, a primeira coisa que ele aprende, até mesmo antes das técnicas, é a ter a humildade de entender que o todo existe. Ao tratar o paciente, você deve atuar para que o corpo recupere seu funcionamento integral, porque tudo precisa estar em ordem para que haja saúde. Não são apenas técnicas!
Quer entender mais sobre o raciocínio próprio da osteopatia?