Especialização em osteopatia prepara os profissionais para lidar com as doenças do futuro
Em 5 anos de estudos na graduação de fisioterapia, você aprende a dominar os recursos terapêuticos manuais, entende sobre ortopedia, traumatologia e neurologia. Com tantos conhecimentos, por que pensar na especialização em osteopatia? A resposta é simples: para potencializar o olhar e aprofundar os conhecimentos que possibilitam um atendimento ainda mais eficiente.
A especialização em osteopatia entrega para o fisioterapeuta entendimentos teóricos e experiências práticas, que permitem que ele faça ligações entre os sistemas corporais para descobrir a origem de uma patologia. A proposta curricular inclui estudos aprofundados em todo o sistema músculoesquelético, visceral, cranial e metabólico, além de outros temas próximo dos assuntos abordados na fisioterapia. Dessa maneira, ela não é uma formação que substitui, mas que complementa os aprendizados adquiridos na graduação, para que o profissional consiga sentir o paciente e seja capaz de aplicar as abordagens osteopáticas corretamente. Não é a toa que, no Brasil, apenas fisioterapeutas formados podem se especializar em osteopatia – não há outro profissional mais capacitado!
Quando o fisioterapeuta combina os conhecimentos adquiridos na especialização em osteopatia com tudo o que viu na faculdade, ele está preparado para ser excelente ao tratar patologias mais comuns, como a dor nas costas, que é o problema de saúde mais presente na vida dos brasileiros, atingindo mais de 16% da população ativa. O diferencial está no fato de que ele também está pronto para lidar com as doenças que surgem com os novos hábitos da sociedade, como os causados pelo excesso de tecnologia.
Pense nas mudanças de rotina trazidas pela pandemia do novo coronavírus. Muitos profissionais estão trabalhando de suas casas, em espaços improvisados e com o nível de estresse muito alto. Qual é o resultado dessa combinação? O corpo começa a dar sinais! De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde o dia 26 de fevereiro, quando o Brasil registrou o primeiro caso de contaminação por COVID-19, a busca pelo termo “dor nas costas” cresceu 76% e segue aumentando.
Essa realidade traz uma oportunidade de mercado para os fisioterapeutas osteopatas, que estudam sobre o sistema nervoso ao longo da especialização em osteopatia e, por isso, são capacitados para atender pacientes com dores causadas pelo estresse.
A especialização em osteopatia também prepara o profissional para circunstâncias desafiadoras
As possibilidades de atuação do fisioterapeuta osteopata proporcionam segurança para sua carreira. A filosofia, metodologia de diagnóstico e os meios de tratamentos utilizados fazem com que ele tenha uma visão muito mais abrangente do paciente, tratando problemas que vão além da biomecânica, e o melhor: com um raciocínio ágil para se adaptar ao que é novo.
Voltando ao exemplo do novo coronavírus, desta vez, falando sobre os malefícios da contaminação. O paciente que consegue se recuperar do vírus, sai do hospital com sequelas físicas, como perdas motoras, ou sofre com dores causadas pela fraqueza do corpo, devido ao tempo de entubação ou sistemas corporais afetados pela COVID-19. Nessa fase, a terapia manual, principalmente a osteopatia, será muito importante no processo de recuperação da saúde.
No episódio do OsteoTalks, exibido no dia 27 de maio, fisioterapeutas que estão lidando com pacientes contaminados pelo novo coronavírus contaram como a terapia manual tem sido importante na realidade hospitalar. A Dra. Ana Paula Cochar, fisioterapeuta osteopata e docente EOM Brasil, comentou que as possibilidades da osteopatia ainda estão sendo estudadas, mas a respiratória, certamente, terá seu valor nas primeiras consultas dos pacientes que receberam alta, já que eles podem apresentar sintomas como fôlego curto ou dificuldades para respirar.
Como o vírus é altamente contagioso, sabemos que, infelizmente, uma grande parcela da sociedade sofrerá com essas consequências negativas e o profissional de osteopatia terá um papel fundamental na reabilitação, trabalhando em conjunto com outros profissionais da saúde. Isso significa que o fisioterapeuta que se preparar, terá muito o que fazer no futuro!
A osteopatia é um tratamento que proporciona ao paciente uma vida saudável e permite que o fisioterapeuta conquiste seu espaço no mercado de trabalho. Da reabilitação esportiva até a fisioterapia hospitalar, todas as áreas ganham quando o profissional opta pelo raciocínio osteopático.
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