Participação das mulheres no mercado de fisioterapia
A realidade do mercado de trabalho para as mulheres nem sempre é a melhor. Independente da área de atuação, elas precisam ser mais capacitadas, mais disponíveis e ter o dobro de força de vontade. Mas, na fisioterapia, o desafio é enfrentado com maestria por aquelas que se comprometem a vencer as barreiras. E as perspectivas são boas!
Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que até 2030 a participação feminina no mercado de trabalho brasileiro deve crescer mais que a masculina. O aumento será refletido em diferentes áreas de trabalho, inclusive o de fisioterapia. O artigo publicado em um site que analisa a média salarial das profissões mostrou que, de uma amostragem de 12587 fisioterapeutas selecionados para um estudo, 9675 eram mulheres. Esse número tende a aumentar com os movimentos sociais, a valorização da mulher no mercado e o desenvolvimento pessoal que elas estão buscando.
Os feitos das mulheres no mercado de fisioterapia não podem ser medidos apenas com base em números, mas também pela participação que tiveram ao longo dos anos. Como esquecer da Dra. Viola Frymann (1921 -2016)? A fisioterapeuta osteopata que um dia demonstrou sua sensibilidade ao dizer “Você obtém resultados incríveis quando permite que o paciente desenvolva todo seu potencial. Em um tratamento, eu lhes permito ser tudo o que podem ser. Eles são os únicos que realizam a cura, eu só abro a porta.”?, é a prova de que quando uma mulher se dedica a fisioterapia, não é apenas ela quem sai ganhando.
A força intrínseca nas mulheres permitem que elas sigam buscando oportunidades na fisioterapia, explorando áreas de atuação e obtendo bons retornos financeiros ao longo da carreira. Na Escuela de Osteopatía de Madrid, são aproximadamente 670 alunas investindo em conhecimento e colocando o raciocínio osteopático em prática para atingir seus objetivos profissionais. Percebemos que esse número aumenta a cada turma aberta e que após a conclusão elas conseguem aplicar o que aprenderam de forma prática e direcionada para o futuro.
O que as mulheres podem fazer para seguir conquistando seu espaço no mercado de fisioterapia?
Quanto mais o tempo passa, mais a sociedade muda. Com a chegada da Geração Y e a Geração Z, o mercado de trabalho se transformou e as mulheres estão mais propensas a participar dele. Embora haja uma mudança nos padrões culturais, ainda tem muito a ser feito e cabe a elas continuarem demonstrando seu valor e impondo sua capacidade intelectual para quebrar os paradigmas dos estereótipos.
Atitudes que as mulheres podem adotar para se destacar no mercado de fisioterapia
Continuar se especializando
Um mercado competitivo exige dos profissionais uma dedicação extra nos estudos. O bom da fisioterapia é a ampla variedades de áreas de atuação. Além disso, a fisioterapeuta pode seguir caminhos que vão além dos atendimentos clínicos, como foi o caso da Dra. Walkyria Vilas Boas Fernandes, que foi aluna EOM e agora também atua na docência da escola. Uma mulher preparada se fortalece diante dos desafios do mercado!
Fortalecer outras mulheres
Estruturar uma carreira profissional já é mais trabalhoso para as mulheres do que para os homens, então, por que não tornar a jornada mais fácil? Quando uma mulher compartilha conhecimento com a outra e cria um vínculo de amizade, elas dividem momentos de crescimento profissional e se amparam diante das dificuldades. Crie um grupo de apoio e incentive outras mulheres.
Trabalhar o autoconhecimento
Investir em autoconhecimento é direcionar os esforços para entender a si mesmo em todos os âmbitos da vida. Quando você se conhece, sabe quais são seus pontos fortes e quais pontos precisam ser desenvolvidos. Isso contribui para sua vida profissional, uma vez que você pode focar nas habilidades que possui para ter mais sucesso em seus atendimentos. O autoconhecimento faz com que você não se intimide diante das oportunidades e seja uma profissional que tem a segurança de que é excelente no que faz.
Manter-se firme em seus propósitos
Diretamente ligada ao autoconhecimento está a motivação. Uma mulher que tem seus objetivos claros se mantém forte para enfrentar os empecilhos que podem surgir no caminho. Voltando as alunas EOM, você consegue imaginar que se elas não desistirem teremos mais 670 fisioterapeutas osteopatas no mercado? Com determinação e compromisso elas chegarão lá.
Apesar dos avanços conquistados e dos caminhos traçados, as perspectivas das mulheres no mercado de trabalho ainda estão longe de serem perfeitas, mas nem por isso vamos deixar de celebrar os passos dados rumo ao sucesso, não é mesmo? O mercado de osteopatia está aí, pronto para ser desbravado por elas!